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6ª Évora Experimental 2025

VI Évora Experimental 2025: EXcriTEX inaugura dia 14 de Novembro na Igreja de S. Vicente em Évora.
 EXcriTEX  inaugura no dia 14 de Novembro na Igreja de São Vicente em Évora. No dia 15 de Novembro, no mesmo local serão projectados vídeos realizados por os artistas expostos e haverá também apresentações de livros. A exposição termina a 11 de Janeiro de 2026 e pode ser visitada de terça a domingo, das 9h-12h e das 13h-17h.
 
Igreja de S. Vicente
 Alcarcova de Baixo 59,
 7000-645 Évora
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Poemas #6

De novo de volta dos antigos poemas labirintos que ganham corpo próprio ao invadirem as paredes da casa às voltas de novo

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Coleção Monte Olimpo 2025

Livros em madeira, cada tem 25x20x6cm e abertos medem 25x40x3cm.
Livros em madeira, cada tem 25x20x6cm e abertos medem 25x40x3cm.

Coleção Monte Olimpo composta por: Livro de Eros, Livro de Cronos, Livro de Eros e Thanatos, Livro de Apolo, Livro de Dionísio e Livro de Poseidon. São seis livros-objeto em madeira, livros-caixa que albergam poemas espaciais no interior, cada um com duas páginas tridimensionais. Fechados cada tem 25x20x6cm e abertos medem 25x40x3cm. Os três primeiros, assim como o novo volume são versões dos construídos no ano passado, que tinham metade do tamanho, com uma escala mais manuseável, mais próxima do tamanho das mãos. Ao pensar em expor os livros ampliei a escala, porque habitualmente são colocados em vitrines e com o dobro do tamanho podem ser exposto entreabertos, de modo a ser possível ver a capa e o interior. Ao ampliar os livros realizei dois inéditos, a pensar na ‘Origem da tragédia’ de Nietzsche. Agradeço ao poeta Nuno Dempster o título deste conjunto, uma belíssima sugestão.

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Poemas #5

Tríptico babilónico, pastel sanguínea e sépia sobre papel, 3x(70x50)cm.
CORREDORES
 
O sangue corre no sangue que corre, queimando as veias labirínticas das ruas no coração da cidade. Cheira a chuva de Setembro molhado na planície. Um cruzamento áspero de ossos com um aglomerado de pedras acompanha o som dos meus passos na noite. A chuva cai e escorrega nas pedras molhadas do meu chão, nas calçadas estreitas. No escuro, oiço os teus passos nas arcadas nocturnas, esbatendo-se ao longe: são apenas eco; apenas som em ricochete dos meus pés que voltam atrás em palavras passos. Cheira a terra molhada de Setembro nestas pedras escuras das ruas estreitas. O sangue corre no tempo das veias labirínticas da cidade no coração da noite a chover. As pedras têm um timbre a ferrugem nas suas vozes. Em vale de corvos, um anjo voou apenas com uma asa, a outra caiu em terra. Foi o seu último desejo aqui em forma de lápide de ferro. As minhas mãos são a tua asa, elas escrevem em passos no coração da noite. Grito às cinzas no vento destas ruas, quero ver o mar, cheira-me a Inverno neste amarelo às voltas. Vi o teu mar ao longe, numa seara de corvos negros: era a planície amarela. Em vale de corvos a terra é ferro quando a chuva cai. Onde estou eu que tu não estás?
Corro no tempo que corre como a água a cair nas ruas estreitas da cidade. Os nossos passos estão agora nos meus passos percorrendo estas calçadas de pedra na cidade branca das muralhas; são apenas eco, o som em ricochete das palavras que caem das minhas mãos; calçada com voz de água que corre no tempo que corre na água. Cheira a terra molhada na planície amarela com a terra cor de ferro em Setembro. O sangue corre no sangue que corre no coração das ruas estreitas da cidade onde te digo: estás nas minhas mãos sempre que parto pedra nas palavras que escrevo aqui.
 
 
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Poemas #4

Work in progress : após várias tentativas, a sanguínea cresce, com sepia em zonas de sombra, o actual sfumatto antigo.