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Big Ode #4 (Mar-Jun 2008)

Capa de Big. Ode #4: Urbe, Março-Junho 2008, edição de Rodrigo Miragaia, Almada.
Colaboração na Big. Ode #4: Urbe, Março-Junho 2008, edição de Rodrigo Miragaia, Almada.

A Big Ode #4 (Mar-Jun 2008), editada por Rodrigo Miragaia. com o tema Urbe, é um número que guardo na memória com especial carinho. Na altura, também com Sara Rocio iniciamos uma itinerância conjunta, onde fazíamos leituras dos textos publicados nas apresentações da revista. Fomos ao Porto, a Coimbra, às Caldas da Rainha e participamos também no festival Edita em Punta Umbria (Espanha). Os lançamentos eram pontos de encontro entre poetas e artistas que tinham publicado na revista, porque nem sempre os conhecíamos pessoalmente, e os autores muitas das vezes também participavam nas leituras, o que era óptimo. Nestas viagens conhecemos também vários editores de revistas e outros autores. Recordo ficar surpreendida por nos apelidarem de ‘grupo de Almada’, de facto a sede era o Rodrigo lisboeta que lá residia. Nesse sentido, fomos entrevistados em Coimbra no âmbito de um estudo sobre edições independentes nas periferias das grandes cidades. Lembro-me de lhes contar que sou eborense na altura a residir em Lisboa, a Sara do Barreiro, de onde vínhamos tinha uma importância relativa, estávamos sintonizados em torno do projecto aventura do Rodrigo e a itinerância foi uma intensa experiência humana, pela partilha e convívio. Neste número colaborei com dois textos visuais labirínticos, da série ‘No Fio de Ariadne’ (2008).

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Gatos #3: desenhos da Pru

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Gatos #2: Lua e Pru-prruuu

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Gatos #1: Lua 2020

29-6-2020: Lua (2002-2020), tem um nome que veio do céu, disse-me um dia uma criança que, entretanto, cresceu. A lua cresce no céu e ilumina a noite quando está cheia para depois diminuir e mergulhar na escuridão da lua nova e voltar a crescer. A Lua estava a diminuir, ultimamente passava mais tempo no mundo dos sonhos, pouco na terra. Talvez por isso a desenhei tanto nos últimos meses. Observava-a e imaginava a encontrar o seu amigo Sunny durante o sono, gato amarelo com o qual jogava às escondidas e à apanhada. Era uma alegria quando estavam juntos. Hoje mergulhou na noite escura, a Lua nova sonhadora. A siamesa com nome que veio do céu foi o meu anjo na terra. Lua anjo que viverá sempre no meu coração. Agora só nos vamos encontrar no misterioso mundo da memória e dos sonhos.

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Rochas #5

Este mês voltei a estar uns dias na Ilha Dourada e novamente desenhei as suas rochas, nomeadamente, o Ilhéu da Cal visto da praia na Ponta da Calheta, que ainda não conhecia.