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Rochas #5

Este mês voltei a estar uns dias na Ilha Dourada e novamente desenhei as suas rochas, nomeadamente, o Ilhéu da Cal visto da praia na Ponta da Calheta, que ainda não conhecia. 

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Rochas #4

Desenhos que fiz na Praia da Nazaré em Novembro de 2023.

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Rochas #3

Em 2023 registei no meu diário gráfico um pouco da da paisagem da Ilha Dourada ou como é conhecida a Ilha de Porto Santo. É um sitio muito especial onde desejo voltar, também para desenhar as suas rochas.

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Livro de Babel 2024

A ideia já é antiga e tanto no verão passado como este desenvolvi a possiblidade de fazer uma edição deste livro-escultura, com moldes que premitem fazer multiplos. Entretanto, um exemplar do Livro de Babel está concluído e em breve termino cinco. Vou fazer uma edição de vinte exemplares, cada um com o respectivo suporte em madeira que mede 30x18x15cm. O livro é em pasta de madeira, betume acrílico, tecido, folha de ouro e mede 18x28x2,5cm.

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Rochas #2

No verão, tenho o hábito de desenhar no meu diário gráfico rochas nas praias onde vou. Nestes desenhos registei as rochas da Praia de Porto Novo no Vimeiro, em Julho de 2019.

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Rochas #1

A Praia da Adraga é das minhas favoritas, por ser serra-mar bravo.  Quando os meus sobrinhos eram pequenos  dizia-lhes que era a praia dos piratas, onde havia um tesouro escondido. As suas rochas sempre me impressionaram. Este mês andei nos ares de Sintra a apanhar banhos de nevoeiro, para variar, ou como diria o meu pai, estive onde o Inverno passa as férias de Verão. E desenhei as suas rochas.

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Retrospectiva de Tàpies (2024)

Este ano comemorei os 50 anos do 25 de Abril em Madrid: foi a melhor forma que encontrei de comemorar porque em Madrid senti-me livre, andei quilómetros a pé em Museus onde não estava há mais de 20 anos. Uma das exposições que vi foi uma retrospectiva de Antoni Tàpies no Centro de Arte Reina Sofia: as suas pinturas surrealistas da juventude eram intragáveis, não dá para olhar para lá. No entanto, estavam expostos desenhos de qualidade de finais do anos 40. Ainda bem que largou aquelas coisas da juvenália e desenvolveu um percurso no informalismo com um cunho pessoal. Gosto das suas pinturas matéricas monocromáticas de início da década de 60 do século passado e da década seguinte, são as minhas favoritas na sua obra. Também aprecio quando se apropria de objectos, na exposição deu  para ver que não se perdeu nos anos 80 e envelheceu fresco. A sua obra entusiasmou-me quando tinha 17-18 anos, agora continuo a apreciar, mas sem o impacto primordial. O que me entusiasmou durante a viagem, tal como na juventude, foi ver a pintura de El Greco, os quadros negros de Goya, os Caravaggios, Zurbarán e Velásquez, porque os vejo e não paro de os ver e volto a ver e ver e ver e quero voltar a Madrid para os ver novamente.

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´Nódoa Negra’, desenhos de Mimi Tavares

Em dezembro de 2022, vi a exposição da Mimi Tavares “Exílio em casa” na Galeria Monumental, onde fui surpreendida com interiores de casas ambíguos, espaços representados em desenhos e pinturas que me interpelaram ao remeterem para imagens do estranho mundo da memória e dos sonhos, como se visitasse uma casa interior com o olhar e a imaginação. Ontem fui à sua actual exposição ‘Nódoa negra’, e de novo fui interpelada com desenhos de espaços interiores desabitados, que se encontravam na segunda sala da galeria, que também é o seu espaço visitavél mais interior. Neste conjunto de desenhos denominados ‘Dentro’, as personagens são os objectos representados, objectos que habitam salas e quartos, e de um modo obscuro nos contam histórias de pessoas ausentes. Este núcleo foi completado com um conjunto de desenhos onde representou figuras humanas, personagens solitárias habitando paisagens inóspitas, em situações de tensão ou mesmo de perigo, criando uma dualidade entre natureza habitat e natureza humana. Nestes desenhos assistimos a um jogo criativo de escalas entre figura humana e paisagem, e encontram-se expostos no espaço da galeria que dá para o exterior, sendo o conjunto e bem intitulado ‘Fora’. E os desenhos da Mimi são muito forex, peculiares e únicos, são lindos, a finissage da exposição é amanhã, se não virão ainda, não percam!

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‘Geppetto’, pinturas de João Queiroz

18 de Janeiro de 2024: Ainda fui a tempo de ver ao vivo a exposição ‘Geppetto’ de João Queiroz na Galeria Miguel Nabinho : paisagens epidermicas, encáusticas em pequena escala, uma escala mais ‘humana’ a contrariar o legado do informalismo e expressionismo abstrato onde a pintura se expandiu monumentalmente, em museus de arte contemporânea que poderiam ser visitados a andar de bicicleta. As paisagens de João Queiroz exigem uma concentração bem diferente no olhar, por serem pequenas pinturas a exigir um tempo e um prazer em observar mais pausado e introspectivo, remetendo para o interior e o mistério que cada paisagem inventada apresenta, que o autor apelidou de ‘brinquedos visuais’. As pinturas provocaram ressonâncias nas minhas paisagens interiores, nas paisagens a habitar a memória, aproximando-se e afastando-se de possíveis referentes devido à ambiguidade expressiva, com um peculiar cromatismo onde se destacam contrastes luminicos, onde a figuração de árvores ou montanhas surgem em metamorfose com outros elementos, vivendo com alguma verosimilhança e imaginação em simultâneo. A forma como foram alinhadas e expostas dentro do espaço da galeria permitem uma visão sequencial, onde se relacionam numa narrativa visual pouco óbvia, permitindo ver e voltar a ver, escolher o tempo de observação de cada pintura num contexto panorâmico. Estamos sobretudo perante um jogo visual entre duas naturezas nestas pinturas: a natureza humana e a natureza natural, tendo em conta que o pintor apresenta paisagens onde a figura humana não é representada. A criação de uma pintura é a criação de um comos no caos, onde a natureza natural é o próprio caos ou habitat dos seres humanos. Não esquecer que enquanto humanos somos também um espelho do que nos rodeia, ou seja, somos natureza humana, e também natureza natural na qual estamos inseridos. João Queiroz construiu paisagens com a imaginação, paisagens interiores e exteriores, em diálogo com o mundo natural onde habita, em pinturas que são rastos da sua presença na natureza, materializando assim paisagens humanas e epidermicas, onde o rasto da sua presença no mundo se funde com a natureza que o rodeia.

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A Casa das Musas (2024) #2

Após diversas tentativas e erros, aqui fica o meu livro ‘A Casa das Musas’ (2024) filmado por Sofia Cavalheiro, que mais uma vez tornou possível partilhá-lo convosco. Sirvam-se e disfrutem!