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Livro de Babel 1997

Um livro-escultura em poliéster pintado, com capa forrada a veludo bordeaux. Foi modelado a partir dos textos labirínticos de 1993, onde as palavras eram compostas por módulos com duas letras encaixadas. Trata-se de um texto-visual em relevo compondo um livro sempre aberto sobre uma estante de música em alumínio e mede130x56x10cm.

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Babilónia 1996

Em 1996, modelei um relevo em barro no curso de escultura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, transformando os textos visuais labirintos dos desenhos de 1993, numa espécie de maquete de cidade com ruas de escrita. Não tenho o relevo em barro fotografado, media cerca de 85x60cm. A partir do protótipo em barro fiz depois um molde em látex, e por original foi destruído. O molde em látex presente aqui em fotografia apodreceu e tive de o deitar no lixo. Fiz também um relevo em gesso, era muito pesado e outro em poliéster. O relevo em gesso viveu comigo até 2019, mas como estava muito danificado foi destruído, também não havia espaço para o guardar na nova casa. O relevo em poliéster sobreviveu e ainda coabita comigo.

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Labirintos 1994-2023

Em 1994, antes da minha estadia de seis meses no NSCAD em Halifax (Canadá), construi um livro de artista com textos-visuais labirínticos, onde as palavras foram compostas por módulos com duas letras encaixadas, ou seja, usando o mesmo sistema de anteriores quebra-cabeças, mas utilizando a transparência das folhas do livro, com páginas em papel vegetal.  Estes dois filmes a partir do livro foram realizados por Sofia Cavalheiro em Julho de 2023.

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Fotogramas 1994-1996

Em 1994, durante a minha estadia em Halifax participei em duas exposições colectivas, ambas na galeria do Nova Scotia College of Art and Design. A primeira foi a convite de uma colega amiga, uma exposição de mulheres artistas. Foi uma experiência belíssima, expus um fotograma com um fragmento de uma carta de Rainer Maria Rilke a um jovem poeta, elogiando as mulheres enquanto seres humanos. O contacto com as feministas na escola de arte durante esta estadia no Canadá levou-me a uma maior reflexão sobre a condição feminina. A segunda foi com os colegas que frequentavam o Intermedia Studio orientado por Garry Neill Kennedy, onde mostrei um conjunto de fotogramas em sequência, formando assim uma narrativa visual no friso da sala. De volta a Portugal, em 1996 e já a frequentar o curso de escultura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, alguns fotogramas foram expostos na sala na altura dedicada a Ernesto de Sousa no CAPC em Coimbra, integrados na exposição colectiva ‘Zapping Extazy’, organizada por Paulo Mendes.

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Fotogramas 1994

No ano de 1993, quando frequentei o Curso Avançado no Ar.Co produzindo sobretudo desenhos, também frequentei o curso fotografia, onde tive uma iniciação ao analógico a preto e branco. Da experiência, recordo bem o lado alquímico das imagens a surgirem no escuro quando eram reveladas, encantou-me sempre mais do que tirar fotografias. Experimentei também fazer pequenos fotogramas, utilizando desenhos em papel vegetal, textos e objectos. Entretanto surgiu a oportunidade de participar num   intercâmbio com o Nova Scotia College of Art and Design, em Halifax (Canadá), onde estive no semestre de outono de 1994. Foi uma oportunidade de expandir os fotogramas com outros meios tecnológicos, ampliando o formato e experimentando fazer a cores. A diferença é que a cores não existe luz de presença na câmara escura, ao contrário do analógico preto e branco. Deste modo, utilizava desenhos e textos em papel vegetal, assim como objectos, e colocava-os às escuras sobre o papel fotográfico, que ocupava o chão da câmara escura. Depois ligava o ampliador e só via o resultado da “composição” depois do papel fotográfico sair da máquina de revelação. O azul que utilizei surgiu por acaso após algumas experiências com outras cores, quando vi achei que era adequado e não o larguei mais. Ficou-me na memória como o azul Halifax.