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Quebra-Cabeças 1993

Os meus textos-visuais nasceram do trabalho criativo sobre jogos, porque naturalmente também criei jogos visuais de palavras. Na exposição de finalistas do Ar.Co em 1993, apresentei quebra-cabeças onde as palavras eram compostas por módulos com duas letras encaixadas a preto e branco, que permitiam na leitura um jogo entre positivo e negativo. Apresentei ainda um conjunto de desenhos labirínticos, construídos com o mesmo sistema, que mais tarde originaram relevos em terracota e pinturas. Na altura não conhecia a obra dos poetas experimentais portugueses, que foram tema da minha tese de doutoramento nas Belas-Artes de Lisboa na década passada. Não me considero poeta experimental, apesar do jogo e a interdisciplinaridade serem pontos de encontro com estes autores. O meu percurso criativo situa-se num vector contrário: caminhei das artes visuais para a literatura, tanto na minha prática interdisciplinar na juventude, como mais tarde ao ilustrar poesia e ao escrever microficções, enquanto os poetas experimentais caminharam da literatura para as artes visuais ao realizarem exposições e happenings em galerias de arte.

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Toys are Us 1997-2003

Pintei diversos puzzles a partir de 1991, mas só tenho alguns fotografados. O primeiro neste conjunto foi apresentado na exposição colectiva ‘Toys are Us: constrangimentos objectivos’ (1997) na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, era um relevo feito com peças recortadas em placas poliurterano e pintadas com acrilico. Este puzzle mede 120x240x10cm e encontra-se numa colecção privada. As peças que faltavam depois fotografei-as nas calçadas de Lisboa. O segundo foi uma encomenda,  acrílico sobre tela, mede 120x150cm e encontra-se numa colecção privada.

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Nós somos os brinquedos/os brinquedos são nossos 1996

Conjunto de esculturas realizadas na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (1995-1996): peões em poliéster com 3x(75x36x36cm) e dados em cimento 3x(20x20x20cm).

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Apresentação

Chamo-me Maria João Lopes Fernandes, nasci em Évora (1969-) e vivo em Oeiras. Sou artista visual e investigadora com um percurso onde estabeleço relações entre as artes visuais e a literatura. Estudei pintura no Ar.Co, onde conclui o Curso Avançado em Artes Plásticas (1993), e participei no ano seguinte no programa intercâmbio com Nova Scotia College of Art and Desing em Halifax, Canadá. Licenciei-me em Escultura (1999) na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde me doutorei em Belas-Artes (ciências da arte), com a tese ‘O Encontro Entre a Poesia e as Artes Visuais: Poesia Experimental Portuguesa 1964-1974’ (2018). Estou afiliada no Centro de Investigação em Belas-Artes, secção Francisco de Holanda. Realizo exposições colectivas e individuais desde 1992, sou autora da imagem da capa de diversos livros de poesia. Publiquei ainda micro-ficções em antologias e revistas.

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Os Intocáveis 1993

‘Os Intocáveis’ em acrílico e colagem de feltro sobre tela, 4x(180×120) cm foi uma paródia ou jogo visual, onde representei quatro ases que remetiam para o filme de Brian De Palma ‘The Untouchables’ (1987), cujo enredo se baseia na saga de Eliot Ness, Jim Malone, George Stone e Oscar Wallace contra Al Capone no tempo da lei seca. Nas pinturas encaixei Andy Warhol no às de paus, apropriando-me de uma das suas flores; Pablo Picasso tranformei-o em às de ouros; as espadas como eram em feltro grosso referiam-se a Joseph Beuys; Marcel Duchamp encaixou no às de copas. As pinturas já não existem e foram realizadas no último ano que frequentei Ar.Co em Lisboa. O slide que encontrei no meu arquivo é da autoria de José Soudo.