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Babilónias 2000-2003

Após terminar o curso de escultura nas Belas-Artes de Lisboa em 1999, realizei durante o período de 2000-2003 uma série de esculturas em gesso com patine em folha de ouro, compostas por textos visuais semelhantes aos que tinha modelado em 1996-1997. Muitas destas esculturas encontram-se espalhadas em casa de amigos e familiares.  Recentemente restaurei as que ainda coabitam comigo. As ‘Babilónias’ foram expostas numa parede da Sala Deleuze, na inauguração da Fábrica de Braço-de-Prata em 2007, mas infelizmente não tenho nenhum registo fotográfico. As fotografias que aqui mostro são após o restauro das peças este verão. 

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Babilónia 1997

No verão de 1997, durante a minha estadia nas Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo, a fazer esculturas em terracota num telheiro, modelei em barro um relevo construído com textos visuais labirínticos, semelhante a uma maquete de cidade com ruas de escrita. Tenho poucas fotografias deste relevo, lembro-me que tive de o fragmentar para ir ao forno e depois não consegui montar o puzzle. Na exposição do I Simpósio de Escultura em Terracota, nas Oficinas do Convento, apresentei os fragmentos do relevo numa parede, estiveram expostos com as esculturas da série ‘As Cidades Invisíveis’, mas infelizmente, as fotografias não têm grande qualidade.

 

 

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Big Ode #0, 2006

A revista Big Ode foi uma grande aventura do Rodrigo Miragaia partilhada também com a Sara Rocio , amigos do coração e artistas que muito admiro. Tenho excelentes memórias desta aventura. Sendo uma revista de poesia e imagem, apresentou diálogos e cruzamentos de várias expressões artísticas em formatos variáveis, e nesse sentido marcou uma diferença nas publicações do início do século XXI no nosso país. A revista surgiu num período em que os blogs estavam em alta e nas suas páginas estrearam-se blogers que mais tarde publicaram livros de poesia ou criaram editoras independentes, aparecendo ao lado de poetas e artistas mais experientes, mas sempre com um espírito experimental. Este exemplar de estreia era em tamanho A3 e os que se seguiram nunca repetiram este formato.

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Jogos Visuais Livro de artista

Jogo de sentidos 1995

‘Jogo de sentidos’ (1995) é um pequeno livro onde fui apontando ideias a construir quando frequentava o curso de escultura, no período em que o tema do jogo era central no meu trabalho. Recentemente, consegui restaurá-lo, o que implicou cozer e colar as páginas de novo, estava muito degradado.

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Blog Livro de artista Outros Encontros

Labirintos 1994-2023

Em 1994, antes da minha estadia de seis meses no NSCAD em Halifax (Canadá), construi um livro de artista com textos-visuais labirínticos, onde as palavras foram compostas por módulos com duas letras encaixadas, ou seja, usando o mesmo sistema de anteriores quebra-cabeças, mas utilizando a transparência das folhas do livro, com páginas em papel vegetal.  Estes dois filmes a partir do livro foram realizados por Sofia Cavalheiro em Julho de 2023.

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Quebra-Cabeças 1993

Os meus textos-visuais nasceram do trabalho criativo sobre jogos, porque naturalmente também criei jogos visuais de palavras. Na exposição de finalistas do Ar.Co em 1993, apresentei quebra-cabeças onde as palavras eram compostas por módulos com duas letras encaixadas a preto e branco, que permitiam na leitura um jogo entre positivo e negativo. Apresentei ainda um conjunto de desenhos labirínticos, construídos com o mesmo sistema, que mais tarde originaram relevos em terracota e pinturas. Na altura não conhecia a obra dos poetas experimentais portugueses, que foram tema da minha tese de doutoramento nas Belas-Artes de Lisboa na década passada. Não me considero poeta experimental, apesar do jogo e a interdisciplinaridade serem pontos de encontro com estes autores. O meu percurso criativo situa-se num vector contrário: caminhei das artes visuais para a literatura, tanto na minha prática interdisciplinar na juventude, como mais tarde ao ilustrar poesia e ao escrever microficções, enquanto os poetas experimentais caminharam da literatura para as artes visuais ao realizarem exposições e happenings em galerias de arte.

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Toys are Us 1997-2003

Pintei diversos puzzles a partir de 1991, mas só tenho alguns fotografados. O primeiro neste conjunto foi apresentado na exposição colectiva ‘Toys are Us: constrangimentos objectivos’ (1997) na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, era um relevo feito com peças recortadas em placas poliurterano e pintadas com acrilico. Este puzzle mede 120x240x10cm e encontra-se numa colecção privada. As peças que faltavam depois fotografei-as nas calçadas de Lisboa. O segundo foi uma encomenda,  acrílico sobre tela, mede 120x150cm e encontra-se numa colecção privada.

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Nós somos os brinquedos/os brinquedos são nossos 1996

Conjunto de esculturas realizadas na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (1995-1996): peões em poliéster com 3x(75x36x36cm) e dados em cimento 3x(20x20x20cm).

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Os Intocáveis 1993

‘Os Intocáveis’ em acrílico e colagem de feltro sobre tela, 4x(180×120) cm foi uma paródia ou jogo visual, onde representei quatro ases que remetiam para o filme de Brian De Palma ‘The Untouchables’ (1987), cujo enredo se baseia na saga de Eliot Ness, Jim Malone, George Stone e Oscar Wallace contra Al Capone no tempo da lei seca. Nas pinturas encaixei Andy Warhol no às de paus, apropriando-me de uma das suas flores; Pablo Picasso tranformei-o em às de ouros; as espadas como eram em feltro grosso referiam-se a Joseph Beuys; Marcel Duchamp encaixou no às de copas. As pinturas já não existem e foram realizadas no último ano que frequentei Ar.Co em Lisboa. O slide que encontrei no meu arquivo é da autoria de José Soudo.

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Quebra-Cabeças 1992

‘Quebra-Cabeças’ (1992) foi uma instalação composta por um conjunto de pinturas em acrílico, com dimensões variáveis. As pinturas eram construídas com módulos rectangulares, onde encaixavam letras diferentes a azul e verde, resultando o conjunto num jogo de palavras, que se podiam encontrar e ler, observando o positivo e o negativo. A instalação fez parte de uma exposição colectiva na Casa das Artes de Tavira de alunos que frequentavam as aulas pintura  do Ivo no Ar.Co.

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Master Mind: Procure as cores que lhe vão na alma 1992

Master Mind: procure as cores que lhe vão na alma’ foi uma instalação onde simulei vários tabuleiros de ‘Master Mind’ com etapas visuais lógicas, que permitiam adivinhar as cores escondidas. ‘Master Mind‘ é um jogo onde se esconde uma combinação de quatro cores em seis diferentes, podendo estar repetidas ou não. A quem procura adivinhar as cores escondidas, fornecem-se pistas através de círculos brancos ou pretos, indicando cor certa em sítio certo ou cor certa em sítio errado. A instalação foi realizada com círculos em papel de lustro colados nas paredes no bar/refeitório do Ar.Co em Lisboa. A instalação foi projectada na aulas de desenho de João Queiroz e Miguel Branco, professores que me orientaram a utilizar o desenho para a concretizar.